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É este sonho que vai dentro de mim

Tudo começou há muito tempo…
foto 01 w e sonhoA descoberta da minha vocação foi a descoberta do amor de Deus, ao longo da minha vida. E foi o dar conta desse amor louco e total, por mim e por nós, que me levou a considerar “tudo como perda” [Fl 3, 8] e me lançou no desejo e vontade de O seguir o mais de perto possível. 
É este sonho que vai dentro de mim!
Deus foi-me tocando, através de pessoas, perguntas, desejos e sentimentos que a Palavra de Deus e o serviço na paróquia iam despertando em mim... Muitos sinais de Deus, muitos toques... Partilho alguns dos que me marcaram profundamente:
 Aos 16 anos, durante um passeio, num lindo dia de sol, uma catequista e amiga perguntava-me: “Carla, quem é o teu sol?” Não soube responder... Aquela pergunta ecoou em mim, durante muito tempo... e só 10 anos depois encontrei a resposta!
 Durante uma exposição sobre a vida de Santa Teresa, tínhamos a oportunidade de escrever o que quiséssemos, num papel comum, no fim da visita. E a minha frase foi: “Um dia, serei como tu!”
 Um dia, o meu pároco provocou-me: “Tu vais ser freira!” Ao que retorqui: “Nunca na vida!”
 Mais tarde, respondi ao desafio de passar um dia com freiras de diferentes congregações. Fui, por curiosidade... Foi o início da desconstrução de imagens erradas e preconcebidas que fui bebendo da sociedade, ao longo de tantos anos!
 Pelos 21 anos, Deus enviou-me um sinal claro e direto. No hospital em que estava a realizar estágio, não por coincidência, mas por “Deuscidência”, a utente que me destinaram, para estudo de caso, era uma mulher consagrada, uma Irmã Salesiana que despertou em mim muito interesse e vontade de conhecer mais acerca da vida religiosa... Tinha tantos preconceitos!…
 Aos 25 anos, precisamente no ano que o Papa Francisco dedicou à Vida Consagrada, já a trabalhar num Lar de Idosos, como fisioterapeuta, dediquei as minhas férias para fazer experiências vocacionais. No ano anterior, tinha feito voluntariado em S. Tomé e Príncipe, com um grupo paroquial, num projeto com a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC). Desta vez, fui a Itália, com um grupo de jovens da família salesiana, aquando do bicentenário do nascimento de D. Bosco. Depois, fiz uma semana no Lar de Irmãs Idosas da CONFHIC, em Leiria, em resposta ao desafio: “Vem e vê!” No fim do verão, depois de um ano de acompanhamento com uma Irmã Franciscana, tomei a decisão de deixar o emprego, a família, a paróquia, os amigos, os projetos, os sonhos pessoais… para ir à procura do SOL DA MINHA VIDA que parecia estar a desvendar-se, finalmente.
foto 02 w e sonhoEntrei na etapa do Aspirantado da CONFHIC. Passei por Leiria, Angola, Santo Tirso, conhecendo, refletindo e rezando o que Deus queria de mim... até que, em 2021, no dia 11 de janeiro, fiz a minha primeira profissão religiosa. Dia marcante, intenso e repleto de significado: a profissão dos votos de castidade, pobreza e obediência; o véu que recebi, como sinal da minha pertença a Deus e de consagração ao serviço da Igreja; a Regra e as Constituições que pousaram em minhas mãos vazias. Foram atos marcantes, a expressar a minha Entrega.
As palavras do Pe. Dário Pedroso, S.J. que presidiu à Celebração, exprimiam perfeitamente o meu sentir e o meu desejo: “A Carla quer oferecer-se como gota de água, com Jesus e em Jesus, para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância. Que a Carla, qual gotinha de água mergulhada no Sangue Redentor, seja uma consagrada de mão cheia, de coração generoso, para dar tudo e dar sempre, e não negar nada ao Amor d’Aquele que lhe deu tudo, até a graça de ser seu Esposo.”
Fui enviada para Luau-Angola, perto da fronteira com o Congo. Na minha fraternidade, somos três Irmãs, uma pequena, unida e alegre família, que se esforça por ser hospitaleira e fazer o bem onde houver o bem a fazer. A nível da missão, comecei por dar aulas a crianças. Mas, por causa da pandemia que logo se instaurou, abriram-se outras janelas: hospital, aulas de música, pastoral, catequese, liturgia, visita às comunidades mais distantes do centro de Luau, etc. Aqui, há muito bem a fazer!
Neste momento, estou na etapa do “juniorado”, rumo à profissão perpétua. Deus continuará esta minha história de salvação. Agradeço, todos os dias, as maravilhas que Ele tem realizado, porque, de facto, “Deus, pelo poder que exerce em nós, é capaz de fazer mais, imensamente mais do que possamos pedir ou imaginar” (Ef 3, 20). Vigilante e cheia de alegria, procuro continuar atenta aos sinais do Mestre, para O seguir sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos sucessos e nos fracassos…, ao jeito de Francisco e de Clara de Assis, ao jeito de Raimundo dos Anjos Beirão e da Beata Maria Clara do Menino Jesus.

Ir. Carla Santos

eu vim e permaneço

IrAnaSofiaChamo-me Ana Sofia Reis

Por volta dos meus 16 anos, por altura do Crisma, comecei a sentir uma inquietação interior que não sabia como definir. A única coisa que era clara, era a vontade de sentir-me útil. Via a televisão, lia revistas que me desafiavam e o mesmo desejo mantinha-se: ajudar!
Procurei o caminho do voluntariado, partilhei com o meu Pároco … que me sugeriu ajudar na catequese.
E decidi experimentar e fiquei com um grupo, cuja catequista era uma Irmã desta Congregação. (Nunca na minha vida tinha estado perto de freiras).
Eu e outra jovem como eu, fomos abrindo-lhe o nosso coração inquieto (que escutava com atenção, as nossas inquietações próprias da adolescência.
Um dia convidou-nos a participar num encontro de jovens que se iria realizar em Santo Tirso.
Este foi o primeiro dos vários encontros que fazia questão de participar.
Entretanto, entrei no ensino superior.
Durante este tempo fiz a vida académica como qualquer jovem, no meio de estudos, divertimentos, festas, entre tantas outras coisas boas e divertidas.
Mas apesar de estar feliz, havia qualquer coisa dentro de mim que eu não sabia explicar. Era como se sentisse um vazio que nada era capaz de preencher.
Passei mais de um ano sem ir aos encontros, mas quando estava a terminar o curso inscrevi-me num. Senti-me tocada e não podia mais calar que me ia dentro. Tive então que conversar um pouco com uma das irmãs que orientava o encontro.
Eu mostrava claramente que gostaria de ser religiosa, mas não era capaz de o assumir, nem a mim própria. A Irmã chegou a um ponto em que ousou dizer-me: Porque tens medo de chamar as coisas pelo nome? Pensa!
A verdade é que saí desse encontro muito mais leve.
Entretanto terminei o curso e escrevi uma carta dizendo: Irmã, estou livre para aquilo que Deus quer de mim
O pior foi no dia seguinte, quando um ex colega me ofereceu um estágio na minha terra, numa empresa, com grande probabilidade de ficar lá. Como isso não estava nos meus planos, ele deu-me um mês para decidir. Os meus colegas de curso andavam à procura de estágios e não encontravam, eu que não andava à procura veio um ter comigo esta oportunidade. Senti que Deus me tinha baralhado por completo.
Os dias que se seguiram foram dificílimos. Tinha que tomar uma decisão que iria definir o meu futuro. Passado quase um mês de grande sofrimento interior, acabei por recusar o estágio. (um pouco contra a vontade da minha mãe).
Ninguém imagina como fiquei aliviada, parecia que tinha ganho asas para voar.
E assim decidi aceitar o convite de Jesus “Vinde e vede” E tal como os discípulos que foram e permaneceram com Ele, também eu vim e permaneço com Ele.
Ao longo destes quase 11 anos de vida religiosa, o Senhor já me proporcionou várias experiências, desde os mais Idosos num lar, à Contabilidade da Congregação, às missões Ad Gentes em São Tomé, à secretaria numa Casa de Saúde, até às Irmãs mais idosas, onde me encontro atualmente.
No meio de tudo isto posso dizer parafraseando o que Jesus disse: Não fostes Vós que me escolhestes… fui eu que vos escolhi e vos destinei para irdes e dar fruto e o vosso fruto permaneça.
Não fui eu que escolhi primeiramente o Senhor. Foi Ele que se deu a conhecer, me seduziu e me chamou… e eu disse sim.

Senhor fazei de nós instrumentos de Paz!

Onde houver focos de tensão
sejamos serenidade e concórdia.
Onde houver cansaços e rotina
tenhamos comportamentos novos de amor.
Onde houver tristezas e angútias
acendamos uma chama de Esperança.
Onde houver inseguranças e medos
geremos relações fraternas e hospitaleiras.
Onde houver opressões e injustiças
ofereçamos, gratuita e reciprocramente, a verdade e o bem.
Onde impera o poder económico que oprime o pobre
revelemos a alegria de dar sem receber.
Onde houver preocupação exagerada pelo ter
apontemos o céu estrelado que ilumina a todos.
Onde houver desnorte e confusão
sejamos lâmpadas acesas que vivem da Palavra.

Santo e Feliz Natal

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa

Um olhar de FRENTE
DIFERENTE
Olho a gruta e vejo um olhar
que me olha de frente!
No brilho dos olhos,
recebo a notícia de um Amor Novo,
dia após dia, fielmente comprovado!

Continuar...

É este sonho que vai dentro de mim

É este sonho que vai dentro de mim

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eu vim e permaneço

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Chamo-me Ana Sofia Reis Por volta dos meus 16 anos, por altura do Crisma, comecei a sentir uma...

Senhor fazei de nós instrumentos de Paz!

Senhor fazei de nós instrumentos de Paz!

Onde houver focos de tensão sejamos serenidade e concórdia. Onde houver cansaços e...

Teste01

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Santo e Feliz Natal

Santo e Feliz Natal

Um olhar de FRENTEDIFERENTEOlho a gruta e vejo um olhar que me olha de frente!No brilho dos...


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