Vocação, um milagre de Deus! [Papa Francisco]

![]() |
![]() |
Uma jovem guineense, convicta e decidida, com o coração aberto e generoso, entregava a Deus a sua vida: A Irmã Wilbat Tavares emitia os seus votos religiosos, pela Profissão Temporária. Em nome da Igreja, presidia frei Moisés Semedo, OFM.
Em data de pandemia covid-19, a celebração teve que sofrer as restrições normativas da DGS, no que respeita à distância social. Daí, a limitação de convites da Irmã Wilbat: apenas um restrito grupo de Irmãs acompanhou, em clima festivo e fraterno, o seu ato de coragem em arriscar pela promessa de Deus!
Embora a capela não se enchesse, como de costume, sentia-se a presença de muitas Irmãs, como também de seus familiares que desejariam estar com ela neste dia. O grupo coral excedeu os limites do belo e harmonioso, transpondo-nos para uma catedral, onde o transcendente envolvia o entusiasmo e a festa que, além do profissionalismo, deram unção e brilho à Celebração.
Neste ambiente, a convite do Celebrante, foi hora de todas olharmos e revitalizarmos a nossa vocação e missão;
hora de acolher e acompanhar este Sim da Irmã Wilbat e lhe dizermos:
hora de acolher e acompanhar este Sim da Irmã Wilbat e lhe dizermos:
Hoje e amanhã, serás sempre chamada a Amar sem retorno.
Hoje e amanhã, aprenderás do Mestre uma só lição: Amar, com um Amor crucificado!
Hoje e amanhã, dirás a Jesus: “És o mais belo dos Filhos dos Homens”! eu sou Tua!
Hoje e sempre escutarás d´Ele: Tu és escolha Minha! Escolhi-te para ires em Meu nome junto dos pobres e dares fruto em abundância!
E tu, frente ao símbolo escolhido para a tua profissão - o perfume de nardo puro – terás dito como à maneira da amada do Cântico dos Cânticos :
- Tenho um perfume que é só para TI! Todo o meu ser! A minha entrega à tua vontade!
E nós diremos:
- Exala esse perfume vida fora, Irmã Wilbat! Aos de perto e aos de longe. A todos…
Não troques nunca de perfume!
![]() |
![]() |
Surja um novo oásis no nosso deserto!


Quão diferente este dia para a nossa Fraternidade de S. José, em Viana, Angola!
Em tempo de pandemia, em tempo de confinamento,
foi-nos dado celebrar a Solenidade da vinda do Divino Espírito Santo.
Com júbilo e em gratidão, acolhemos este momento como chuva de bênçãos,
capaz de transformar a terra seca em jardim, em oásis no deserto.
foi-nos dado celebrar a Solenidade da vinda do Divino Espírito Santo.
Com júbilo e em gratidão, acolhemos este momento como chuva de bênçãos,
capaz de transformar a terra seca em jardim, em oásis no deserto.
Durante a celebração, com gestos de súplica e de louvor,
as nossas Aspirantes mimosearam-nos com a interpretação do cântico:
as nossas Aspirantes mimosearam-nos com a interpretação do cântico:
Vem, Espírito de Amor, vem acender em nós o teu fogo…!
Esta lufada de arte e unção, corrente de brisa celeste,
refrescou o sufoco, de tanto aperto, incerteza e ansiedade
e foi como que um alvorecer para um novo dia.
refrescou o sufoco, de tanto aperto, incerteza e ansiedade
e foi como que um alvorecer para um novo dia.
Sentiu-se um gozo de alma que a divina Ruah derramou nos nossos corações;
nessa mesma bênção envolvemos todo o nosso mundo dela tão carecido.
nessa mesma bênção envolvemos todo o nosso mundo dela tão carecido.
De vós, ó Pai dos pobres, se desprendam raios piedosos
que devolvam à humanidade a esperança e a saúde!
que devolvam à humanidade a esperança e a saúde!
Assim seja!


Uma semana excecional!

![]() |
![]() |
Embora a situação pandémica nos surpreendesse e alterasse o ritmo diário dos nossos trabalhos,
a adaptação ao imprevisto e a obrigação de seguir as normas aconselhadas pela OMS, mesmo assim,
os consequentes obstáculos não impediram o cumprimento dos objetivos que nos propúnhamos.
Éramos doze jovens Irmãs, oriundas de Angola, Filipinas, India, Moçambique e Ti-mor.
Todas esperávamos o anúncio da viagem para Linda a Pastora, onde se desenro-laria a Semana que versaria o assunto.
Suscitava grande expetativa e ansiedade esse pisar, pela primeira vez,
o chão sagrado da Casa-Mãe da Congregação.
Todas esperávamos o anúncio da viagem para Linda a Pastora, onde se desenro-laria a Semana que versaria o assunto.
Suscitava grande expetativa e ansiedade esse pisar, pela primeira vez,
o chão sagrado da Casa-Mãe da Congregação.
Levantado o confinamento, aquela solarenga manhã de 23 de maio do típico ano de 2020,
acompanhou em rodagem feliz o distante percurso de Bairros-Lousada até às imediações do Jamor.
acompanhou em rodagem feliz o distante percurso de Bairros-Lousada até às imediações do Jamor.
Emocionante a entrada naquela Casa, toda ela a respirar a presença acolhedora dos Fundadores da Confhic!
Antes da abertura da Semana, sentia-se a alegria da nossa juventude, lançada à descoberta dos espaços q
ue tanto desejávamos conhecer, desde a chegada a Portugal, em julho do ano anterior.
ue tanto desejávamos conhecer, desde a chegada a Portugal, em julho do ano anterior.
![]() |
![]() |
Depois do jantar, na escadaria do “Recinto 3 de Maio”, tiveram início as atividades próprias da Semana de Espiritualidade,
depois, com uma passagem obrigatória pela Cripta, qual lareira sempre acesa na nossa Casa de Família.
Os dias, com a sua dinâmica própria, foram marcando, passo a passo, uma nota diferente da Espiritualidade que abraçamos,
a começar pelo vídeo histórico, que nos apresentou o Convento e cenário circundante,
tudo a ressumar sinais específicas do Carisma da Hospitalidade. Concretamente, com a visualização de nova pantalha de título MÃOS,
ressaltou bem claro o que pode acontecer, quando se vive a Hospitalidade em gestos que as mãos desenham,
expressando acolhimento, trabalho, doação, ou seja, a dádiva do coração que, na humildade, vão transformando o mundo.
a começar pelo vídeo histórico, que nos apresentou o Convento e cenário circundante,
tudo a ressumar sinais específicas do Carisma da Hospitalidade. Concretamente, com a visualização de nova pantalha de título MÃOS,
ressaltou bem claro o que pode acontecer, quando se vive a Hospitalidade em gestos que as mãos desenham,
expressando acolhimento, trabalho, doação, ou seja, a dádiva do coração que, na humildade, vão transformando o mundo.
O que não podem fazer as nossas mãos hospitaleiras!
Os dias foram-se desenrolando devagarinho, oferecendo surpresas, saboreando tra-dições,
provocando “conversas com o divino”, convidando a “serões de família”, ali, bem junto aos Fundadores,
no espanto de vidas tão simples e humildes, mas heróicas no quotidiano.
provocando “conversas com o divino”, convidando a “serões de família”, ali, bem junto aos Fundadores,
no espanto de vidas tão simples e humildes, mas heróicas no quotidiano.
Tanto que aprender!
Assim, e como não podia deixar de ser, foi também deste local, da Cripta, que, a 28 do mesmo mês, a Semana terminou.
![]() |
![]() |
Profissão Temporária!

Eu exulto de alegria no Senhor que me escolheu!
Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez! [Sl 12, 6b]
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom: o Seu amor é de sempre, para sempre!
Foram estas e outras frases que ressoaram, no passado dia 11 de janeiro de 2020, na Capela do Convento de S. José, em Santo Tirso, e nos corações que a leram, escutaram ou cantaram e, de um modo particular, no meu coração, no meu pensamento e nos meus lábios… que já não são meus, mas d’Ele!
Tudo começou há muito tempo…a descoberta da minha vocação foi a descoberta do amor de Deus ao longo da minha vida que me foi conduzindo, cativando, encantando o coração, apaixonando por dentro. E foi o dar conta desse amor louco e total de Jesus por mim e por nós, que considerei “tudo como uma perda” [Fl 3, 8a] e me lançou neste desejo e vontade de O seguir o mais de perto possível. É este sonho que vai dentro de mim. “É isso que eu quero e procuro, de todo o coração.”
A profissão dos três votos que fiz (castidade, pobreza e obediência), o véu que recebi, como sinal da minha pertença a Deus e de consagração ao serviço da Igreja, a Regra e as Constituições desta minha Família Religiosa que me foram entregues para as mostrar na minha vida, e a consagração (momento da conversão do pão e vinho em Corpo e Sangue de Jesus), foram, para mim, atos marcantes e cheios de significado que expressaram e expressam a minha “oblação unida ao Sacrifício Eucarístico”.
As palavras do Pe. Dário Pedroso, SJ, que presidiu à celebração, exprimiram e exprimem perfeitamente o meu sentir e o meu desejo: “a Carla quer se oferecer como gota de água com Jesus e em Jesus, para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância. Tal como a gotinha de água é assumida pelo vinho, a Carla vai ser assumida por Jesus. No momento de consagração – “Tomai e bebei: este é o Meu Cálice…” –, aquela gota de água é mais uma gota de sangue oferecida em Jesus para redenção do mundo. Que a Carla, qual gotinha de água mergulhada no Sangue Redentor, seja uma consagrada de mão cheia, com um coração generoso para dar tudo e dar sempre, e não negar nada ao Amor d’Aquele que Lhe deu tudo, até a graça de ser seu Esposo. Saibam os pais e a irmã entregar a Carla ao coração de Cristo, pois é o único Coração que a merece!”
Como recordava o Pe. Dário, nos momentos difíceis, contarei com a presença e companhia de Maria, a Imaculada Conceição, para crescer cada vez mais na minha entrega ao Amor que todo Se entregou por mim, por cada uma de nós.
Foi, sem dúvida, uma celebração bela, intensa e profunda de sentido e significado, pela qual dou graças ao nosso bom Pai do Céu pelas maravilhas que realizou e realiza em cada uma de nós. Agradeço a todos aqueles e aquelas que me ajudaram nesta caminhada a descobrir a vontade de Deus e de a seguir com todo o amor e alegria. Agradeço a todas as Irmãs que rezaram e trabalharam para que este dia fosse um dia belo, de bênção, de luz e de alegria.
Imploro a Deus que continuemos sempre unidas, orando umas pelas outras; e peço que todas as minhas irmãs me ajudem a viver esta entrega radical e sincera através da oração e do testemunho de fidelidade a Deus, ao nosso Carisma, à nossa Regra e Constituições. Que a nossa Família fraterna prospere e se expanda não tanto em número de Irmãs, mas em gestos de verdadeira entrega e fidelidade, numa vida escondida com Jesus ao nosso Bom e atento Pai do Céu.
Rogo a Deus, sempre fiel e misericordioso, o dom da fidelidade e de ser facho de luz ardente, iluminando e aquecendo os que Ele me der para velar e cuidar.
Assim como a esposa é a alegria do seu marido, assim tu serás a alegria do teu Deus. [Is 62, 5]
Que eu Lhe dê sempre alegria como Ele me dá a mim! (Ir. Carla Daniela Pinho Santos!)
![]() |
![]() |
Dia Mundial do doente!

Sendo a vida da pessoa humana um sucedâneo de bons e maus momentos, a doença é uma realidade que a atinge no momento menos pensado, comprometendo o seu bem estar e, muitas vezes, até a própria felicidade.
Por isso, faz todo o sentido celebrar o dia mundial do doente, procurando que seja uma oportunidade de estar mais perto de quem sofre, para suavizar, acalentar, dar coragem e esperança a quem se encontra numa situação de fragilidade e sofrimento. O convite de Jesus: ”Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos” (Mt 11,28) também nos chama à atenção e indica o caminho misterioso da graça na vida daqueles que têm Fé e que os ajuda a superar o sofrimento.
Foi com esse espírito que as Irmãs da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, Porto, com a colaboração do pessoal de serviço, celebraram, no passado domingo, dia 16 de fevereiro, o dia Mundial do Doente.
No dia anterior, alguns doentes confessaram-se e, no próprio dia, quem tinha condições de saúde e o desejou, pôde participar na Eucaristia. O momento alto deste dia foi, a visita aos doentes nos diferentes serviços.
No fim da Eucaristia, as Irmãs, com o Padre José Maria, Ofm, capelão da Casa de Saúde da Boavista, levou a Sagrada Custódia, entre cânticos Eucarísticos e percorreram os quartos e enfermarias dos doentes que assim o desejaram, dando a bênção a cada um e ofereceram, pela mão da directora, Ir. Maria Norberta Pereira Neves, uma tulipa branca e uma pagela com uma mensagem adequada e o desejo de rápidas melhoras.
Foi comovente verificar como todos acolhiam este gesto com grande respeito e devoção e muitos agradeceram, profundamente emocionados. Até as mamãs, que não são doentes, se mostraram felizes e acreditam que esta visita é uma bênção para o seu filho recém nascido.
Dons de Deus...

![]() |
![]() |
em que somos convidadas à alegria pela vinda do Deus Menino,
o nosso Deus presenteou-nos com seis jovens que, sob o olhar providencial de Deus,
iniciaram a etapa do Postulantado:
Ana Lúcia da Luz Viegas de Abreu; Graciana Depeta Júlio Mucossa
Maezânia Marcelino Brimpandé; Naianca Mendes
Nízia Jordão Ialá; Olímpia Lourenço Domingos Tonga
A celebração decorreu na Cripta do Convento de S. José, em Santo Tirso,
e admitidas pela Ir. Glória de Jesus Domingues, Superiora Provincial.
e admitidas pela Ir. Glória de Jesus Domingues, Superiora Provincial.
A Fraternidade de Nossa Senhora do Sim, algumas Irmãs da Fraternidade de S. José
e três membros do Conselho Provincial, alegraram-se com estas seis jovens que, connosco,
querem fazer caminhada de discernimento vocacional, numa nova etapa.
e três membros do Conselho Provincial, alegraram-se com estas seis jovens que, connosco,
querem fazer caminhada de discernimento vocacional, numa nova etapa.
Diante do crucifixo de S. Damião manifestaram o desejo de amar
e seguir o Senhor que as chamou e as conduziu até nós.
Como Francisco de Assis, imploraram ao Senhor que as fizesse conhecer a Sua vontade,
a fim de a acolherem com fé verdadeira, esperança firme e caridade perfeita.
e seguir o Senhor que as chamou e as conduziu até nós.
Como Francisco de Assis, imploraram ao Senhor que as fizesse conhecer a Sua vontade,
a fim de a acolherem com fé verdadeira, esperança firme e caridade perfeita.
A Maria, nossa Mãe e Mestra, pedimos que as guarde e proteja no seu Sim,
manifestando-Lhe o desejo de, como Ela, se entreguem ao querer de Deus.
manifestando-Lhe o desejo de, como Ela, se entreguem ao querer de Deus.
Beata Maria Clara do Menino Jesus!

A nossa fundadora, continua a ser uma presença referencial
de santidade em duas paróquias de Fafe:
Paços e S. Gens, na diocese de Braga.
de santidade em duas paróquias de Fafe:
Paços e S. Gens, na diocese de Braga.
Há umas dezenas de anos que a Congregação trabalha nestas paróquias,
em colaboração com a pastoral juvenil e com a pastoral da família,
a pedido e sempre com a presença do pároco, Pe. Manuel Barroso Novais.
em colaboração com a pastoral juvenil e com a pastoral da família,
a pedido e sempre com a presença do pároco, Pe. Manuel Barroso Novais.
Em agosto passado, a Juventude Franciscana Portuguesa, JuFra ffp,
realizou a semana do irmão, atividade de voluntariado franciscano nestas paróquias.
realizou a semana do irmão, atividade de voluntariado franciscano nestas paróquias.
Desta ação nasceram dois grupos de Jovens: Rainha da Esperança,
em S. Gens, e Passos de Assis, em Paços,
jovens que têm vindo a partilhar das atividades pastorais da Congregação.
em S. Gens, e Passos de Assis, em Paços,
jovens que têm vindo a partilhar das atividades pastorais da Congregação.
Em celebrações preparadas por eles e pelos grupos corais,
a imagem de Mãe Clara foi entronizada nas referidas paróquias,
no dia 15 e 16 de dezembro de 2018, e ainda no Lar dos Idosos,
culminando com um almoço convívio com os utentes.
a imagem de Mãe Clara foi entronizada nas referidas paróquias,
no dia 15 e 16 de dezembro de 2018, e ainda no Lar dos Idosos,
culminando com um almoço convívio com os utentes.
Em todos os locais, dois membros da Equipa da Pastoral Vocacional da Província
deram a conhecer a vida da Beata Maria Clara de Menino Jesus.
deram a conhecer a vida da Beata Maria Clara de Menino Jesus.
![]() |
![]() |